
O leitor
Começa na Alemanha após a Segunda Grande Guerra Mundial quando o adolescente Michael Berg (David Kross) fica doente e é ajudado por Hanna (Kate Winslet), uma desconhecida com o dobro da sua idade. Michael apos recuperar-se vai à procura de Hanna para agradecer. Ambos são rapidamente arrastados para um apaixonado mas secreto caso amoroso. Michael descobre que Hanna adora que leiam para ela e a relação física entre eles intensifica-se. Hanna deixa-se cativar, à medida que Michael lê alguns clássicos para ela. Apesar da intensa relação entre eles, um dia Hanna desaparece misteriosamente e Michael fica confuso e de coração partido. Oito anos depois, Michael é um estudante de direito que observa os julgamentos de guerra nazis e fica estupefacto ao ver Hanna novamente na sua vida - desta vez como arguida no tribunal. À medida que o passado de Hanna é revelado, Michael desvenda um grande segredo que irá ter impacto na vida de ambos.
Acreditamos que o desfecho do filme poderia ter sido outro se Hannah admitisse que não fora alfabetizada, assim ela teria uma prova irrefutável para atestar parte de sua inocência. Já Michael deveria ter relatado ao juiz tudo o que sabia e ajudado a sua amada, mas remete-nos também a hipocrisia social em que vivemos, onde diante dos fatos, omite-se e deixa o seu primeiro amor ser condenada de certo modo injustamente. O suicídio de Hannah demonstrou tristeza, pois não nos permite o conforto e a alegria após a tempestade de sentimentos apresentadas na trama. O filme é um drama das histórias reais da vida, com seus altos e baixos, suas inexplicações e sincronicidades. Durante todo o filme, fica a sensação de algo por completar, se concretizar, chegar a um fim, algo próximo do que podemos chamar dar certo.
Quem quer ser um milionário

Tendo em vista o lado pedagógico, acredito que Jamal foi descriminado pelas pessoas que não acreditavam em suas capacidades simplesmente por ser um menino simples e sem oportunidades de estudo. Não fora levado em consideração, as suas vivências e como afirma Paulo Freire em seu livro, A importância do ato de ler, a criança quando nasce passa a ter sua própria leitura de mundo, sabendo, por exemplo, o que significa a caneta e para que ela seja utilizada mesmo sem saber escrever a palavra “caneta” propriamente. Assim a construção do conhecimento deverá sempre partir das vivências de cada indivíduo. No filme podemos observar que suas experiencias de vida são responsáveis por um conhecimento tão grande que permite ao protagonista permanecer na disputa pelo prêmio final.
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