"Não se pode falar de educação sem amor".
( Paulo Freire )

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Modelo Bíoecológíco



Na teoria ecológica, os processos psicológicos passam a ser propriedades de sistemas, nas quais a pessoa é apenas um dos elementos, sendo como foco principal, os processos e as interações ao longo da vida. Considerando o modelo bioecológico do desenvolvimento que se baseia em processo, pessoa, contexto e tempo iremos analisar analisar o filme: “Crianças Invisíveis” dando enfase as cenas da menina americana Blanca (Hannah Hodson) que descobre ter AIDS através de seus colegas de classe.
Caso:
Blanca é uma menina negra de 13 anos (Pessoa)que mora com seus pais em uma cidade americana.(Contexto/Exossistema) Seu pai é um veterano da Guerra do Golfo(Tempo/ Macrotempo) e se tornou viciado em heroína contraindo o vírus da AIDS(Contexto/microssistema). Sua mãe sempre submissa também tornou-se viciada e aidética(Contexto/microssistema). Seus pais eram vistos pela sociedade como drogados e desocupados(Contexto/Mesossistema). Certo dia o pai sai para comprar drogas e a mãe ao injetar heroína desmaia provocando um inicio de incêndio assustando assim a todos(Tempo/Microtempo). Blanca frequenta uma escola de classe média baixa onde começa a ser excluída pelos colegas, descobrindo assim que através de seus pais é soropositiva(Tempo/Mesotempo).Ao chegar em casa Blanca se confronta com uma discussão entre seus pais sobre os coquetéis que utilizam para amenizar os sintomas ouvindo a mãe culpar o pai de contaminar toda a família(Tempo/Microtempo). Assim Blanca relata os acontecimentos na escola e confirma que é portadora de tal doença. Todos de abraçam e resolvem levar a garota a um centro de apoio a jovens portadores de HIV(tempo/Mesotempo).
O filme nos proporciona pensar e refletir no que vem acontecendo no mundo todo. É necessário mais atenção a essa infância desperdiçada, desrespeitada, violentada e desesperançada. Como pedagogos necessitamos analisar não somente a criança em sala de aula, mas todo o seu contexto. Devemos ter um olhar sensível e nunca descriminatório nos mais diversificados casos.

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