"Não se pode falar de educação sem amor".
( Paulo Freire )

quinta-feira, 17 de junho de 2010





O autista e o sindrômico de Asperger tem dificuldades na relação social como foi visto no trabalho, mas podemos perceber que com amor e carinho e fundamentação teórica é possível que exista uma relação de troca de saberes, mesmo que seja tão complexa essa intervenção. Como futuras pedagogas necessitamos ver o mundo através de seus olhos e usar esta perspectiva para ensiná-los inserindo-os em nossa cultura, da forma mais independente possível e para que haja uma melhor adaptação e inserção do autista no meio social faz-se necessário respeitar as diferenças encontradas entre esses indivíduos e suas limitações e cabe também ao profissional reconhecer a capacidade de aprendizagem e desenvolvimento que os mesmos possuem caso sejam oferecidas as devidas possibilidades à eles.



O filme Missão Especial retrata a vida de uma mãe solteira que descobre que seus dois filhos gêmeos, de apenas sete anos, são autistas, seu mundo desaba. Ela sabe que a doença não tem cura, e por isso acredita que está condenada, junto com os filhos, a ser uma escrava do mal que os assola. Aos poucos, porém, ela vai aprender que existe esperança na superação e no amor que existe entre ela e as crianças. Por isso, ela fica determinada a dar aos seus filhos uma vida normal, acima de todas as dificuldades e vencendo todos os preconceitos que possam aparecer em seu caminho. Dessa forma, ela demonstra coragem e vontade de superar todos os limites nessa emocionante história, capaz de comover a todos. Uma verdadeira lição de vida.








O filme nos proporcionou refletir sobre tudo que aconteceu com a família desde o modo como foi descoberto o Autismo e a superação dessa mãe que procurou de todas as formas fazer com que as crianças tivessem uma vida normal. Nos mostrou superação acima de tudo, e com amor e carinho as crianças cresceram em um lar sólido e assim suas dificuldades se tornaram a cada conquista mais uma razão para continuarem com a eterna luta contra o preconceito. Ao longo da pesquisa realizada sobre Autismo e Síndrome de Asperger, percebemos que é possível tirar o Autismo do “gueto”. A seguir assista o vídeo sobre o nosso trabalho:



O pedagogo deve assegurar que todos os alunos da turma são educados a um nível que seja adequado às necessidades de cada um. Para isso, é necessário criar um ambiente que encoraje a valorização dos indivíduos e reconheça os diferentes estilos de aprendizagem inerentes a cada um. Esse ambiente baseia-se na compreensão das necessidades de todos os alunos incluindo as crianças/jovens com síndrome de Asperger. A criação de um ambiente de trabalho calmo, a garantia de que a estrutura da sala de aula está perfeitamente definida, a modificação das tarefas para tirar partido e consolidar as forças da criança, a certificação de que a criança compreende o que se espera dela, a introdução gradual da escolha, encorajando a tomada de decisões e o estabelecimento e manutenção de ligações casa/escola são essenciais para o desenvolvimento de todas as crianças incluindo as com necessidades especiais. Embora possa parecer inicialmente um conjunto de expectativas estimulante, na realidade não passa de um simples exemplo de práticas recomendadas na sala de aula. Um pensamento importante a não esquecer é que a criança com síndrome de Asperger faz parte do todo da comunidade escolar e deve ser aceite e apoiada por toda a comunidade escolar.

O texto de Jussara Hoffman Avaliar para promover faz pensar em como as escolas estão utilizando a sua avaliação, e nos questinar se queremos continuar ultilizando da avaliação como uma forma de rotular nossos alunos e dar dar estrelinhas para os "bons" e "zero" para os ruins... Acreditamos que a Escola Nova surgiu para dismistificar essa avaliação que expõe o aluno e fazer com que o mesmo veja o sentindo real de estar na escola compartilhando seus conhecimentos. A seguir as lâminas trabalhadas na aula de Didática, Planejamento e Avaliação:



Nas aulas de educação e corporeidade, participamos de diversas atividades, que nos proporcionou aprendizado, não só na construção enquanto profissionais, mas também em todos os aspectos de nossas vidas. Uma das atividades que mais nos chamou a atenção e que nos permitiu uma reflexão, foi a que a turma toda deveria passar pela corda, sem exceção, sem voz ativa, apenas pelo nosso sentimento, todos deveríamos atravessar juntos, depois de muitas tentativas, sim foi possível que todos passassem juntos.
Essa atividade mostrou o quanto a confiança e a sintonia de um grupo, faz com que todos aprendam e andem juntos, cada um tem seu tempo, como foi provado na brincadeira, pois muitos ficaram para trás outros saíram na frente correndo, mas quando todos passamos juntos, foi uma conquista valiosa e acima de tudo gratificante.
Construir essa sintonia com os alunos, e ou com seus colegas de docência, é importante para que haja uma educação interdisciplinar, a escola onde todos andam juntos com o mesmo norte, onde o principal é a educação, torna o aprendizado prazeroso. Como foi para muitos de nos a construção dessa reflexão, a cada aula, teórica e pratica, percebemos e desenvolvemos nosso olhar observador, um olhar que é necessário sempre e ainda mais quando falamos de inclusão.


Thais lermen e Kelly da costa.

Na aula de Prática Pedagógica III, Educação Inclusiva, da professora Nara Borges, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a deficiência visual, com a presença e o relato de uma portadora da deficiência, Salete, juntamente com suas colegas, que trabalham na sala de recursos (sir visual). Com a palestra foi nos exposto um pouco de como é ser um deficiente visual, o que se sentem, as dificuldades, e os sentimentos. Tivemos oportunidade também, de conhecer um pouco mais sobre os materiais especiais utilizados nas salas de recurso, alguns ate mesmo foram apresentados, como brinquedos, a Reglete de mesa, alfabeto em relevo, matérias com um diferencial, para o tato. O que foi bastante marcante foi o quanto muito vezes nos subestimamos a capacidade de um deficiente, tratamos como coitados, mas não é a realidade, eles conseguem fazer o que qualquer pessoa dita normal faz, mas da sua forma e respeitando suas limitações.
É muito importante nos como futuros pedagogos, tenhamos esse olhar sensível, para que possamos sempre incluir as pessoa à nossa sociedade com o respeito que merecem, e porque não começarmos ali na nossa sala de aula?Com nossos alunos da educação infantil? Quando se é construído com os alunos que cada um é diferente do outro, respeitando o tempo de cada um, é possível que eles se tornem adultos sem preconceitos, respeitando a identidade de cada ser humano.

terça-feira, 15 de junho de 2010


Nas aulas de EDUCAÇÃO E SAÚDE da professora Nara Borges trabalhamos com um artigo muito interessante que é importante refletirmos:

TEXTO PACIENTES IMPACIENTES: PAULO FREIRE
Terceiro princípio: Aprender/Estar com o outro

O artigo esclarece que ninguém é totalmente ignorante assim como ninguém é o absoluto detentor do saber. A troca de informação é fundamental, assim como o exercício da escuta e até mesmo a humildade para reconhecer que sempre podemos aprender com o outro.
Enquanto algumas pessoas se sentem superiores, muitas vezes, valorizando apenas conhecimento acadêmico; há outras que se sentem inferiorizadas justamente pela falta de estudo. No entanto não podemos desconsiderar o conhecimento popular, Na verdade, existem tipos de conhecimento diferentes que se complementam. O que se faz extremamente necessário é a troca, o convívio, a aproximação.
Para trabalhar essas idéias em sala de aula representamos um “diálogo dramatizado”, se é que podemos definir desta maneira. No qual os colegas vivenciaram situações de fala/escuta e interação. Procuramos demonstrar que alguém sempre tem algo para nos acrescentar, assim como cada um de nós também pode sempre contribuir com o outro. O que precisa, por vezes, é simplesmente “olhar para o lado”.
A técnica utilizada foi a seguinte:
_ elaboração de fichas com informações pertinentes entre si, exemplo:
Estou com fome. / Tenho uma maçã.
_a turma foi dividida em dois grupos com o mesmo número de alunos em cada.
_um grupo retirou fichas contendo a parte inicial de cada situação e o outro grupo retirou as fichas com a informação complementar.
_solicitamos que um aluno do primeiro grupo lesse a sua ficha em voz alta e outro colega do grupo oposto, que julgasse pertinente, respondesse. Mais que isso, interpretasse a situação lida.
Assim foram se formando diálogos cooperativos que ilustraram perfeitamente a idéia principal do texto.

Componentes do Grupo: Camila Blanco, Giana, Kelly, Liane, Thaís.
Como já havíamos falado em postagem anterior, este semestre estamos conhecendo um pouco mais sobre as pessoas com Necessidades Educativas Especiais. Nas aulas de Necessidades Educativas Especiais tivemos um Seminário que nos proporcionou conhecer um pouco mais sobre algumas necessidades. Iremos fazer um breve relato sobre cada uma delas:

DEFICIÊNCIA MENTAL:
A deficiência mental faz parte da história da humanidade desde os tempos mais remotos, quando os deficientes eram tratados como se fossem a personificação do mal. Porém, hoje em dia, existem muitas pesquisas que visam desestigmatizar conceitos pejorativos formados a respeitos da deficiência mental de um modo geral.
A Síndrome de Down é uma anormalidade cromossômica e foi descrita pelo médico inglês Langdon Down, em 1966, baseada nas características físicas associadas com um funcionamento mental subnormal. Cada indivíduo possui 46 cromossomos por célula, metade dos cromossomos é derivado da mãe e a outra metade do pai, logo 23 cromossomos estão no óvulo e 23 cromossomos estão no esperma.
No caso da Síndrome de Down há um material cromossômico excedente, ou seja, no momento da concepção uma célula germinativa fica com um cromossomo extra ligado ao par de número 21, por isso chama-se trissomia 21.
Em função da criança com deficiência mental ter suas funções intelectuais comprometidas, ela pode ter dificuldades de desenvolvimento e de comportamento, principalmente no aspecto da adequação ao contexto a que pertence. As dificuldades podem surgir também nas esferas da comunicação, do cuidado consigo mesma, dos talentos sociais, da interação familiar, da saúde, na segurança, no desempenho acadêmico, no lazer e no campo profissional.
Concluímos que, apesar dos muitos obstáculos freqüentemente encontrados pelos portadores, existe a possibilidade de desenvolvimento destas crianças, bem como uma crescente melhoria na relação afetiva com as demais, ditas “normais”, desenvolvendo assim aspectos cognitivos e emocionais.

DEFICIÊNCIA VISUAL


São classificados deficientes visuais os cegos e os com baixa visão. A cegueira é uma alteração de perda de visão que afeta uma ou mais funções como a capacidade de perceber cor, tamanho, distância, forma, posição. A cegueira pode ocorrer desde o nascimento (cegueira congênita), ou posteriormente (cegueira adquirida) em decorrência de causas orgânicas ou acidentais.
A criança cega não dispõe de um resíduo mínimo da visão e necessita de métodos especiais para sua escolarização. È fundamental orientá-la a explorar os outros sentidos, com objetivo de torná-los aliados para o conhecimento de mundo.
O papel do educador na educação de criança cega é auxiliá-la inicialmente nas situações novas, mas incentivá-la a adquirir autonomia suficiente para realizar atividades possíveis sozinha. Incentive a adquirir independência para se locomover e sozinho e para cuidar de si mesmo e de seus pertences. Cultive em sua sala uma relação de cooperatividade.
As pessoas com baixa visão são aquelas que possuem -30% da visão ou superior no melhor olho com correção. A baixa visão causa uma redução de informações do ambiente, restringindo as informações que ele oferece.
É difícil identificar quando uma criança tem baixa visão. Ela enxerga pouco, mesmo com óculos. Porém nunca deve ser desprezado o resíduo que esta tem de visão, por menor que este seja, deve ser incentivada a usá-lo o máximo possível.
Não são cegas e não devem ser tratadas como se fossem. Ao notar que uma criança tem baixa visão é preciso ajudá-la a se familiarizar com o ambiente e com demais colegas. Acomodá-la próxima ao quadro ou mural, evitando muito reflexo de luz, mas observando se há iluminação suficiente para ela realizar seus trabalhos.

DEPRESSÃO INFANTIL

O diagnóstico de depressão é mais difícil nas crianças, pois os sintomas podem ser confundidos com birra ou falta de educação, mau humor, tristeza e agressividade. O que diferencia a depressão das tristezas do dia-a-dia é a intensidade, a persistência e o comprometimento das atividades normais. Nas crianças a depressão costuma manifestar-se a partir de uma situação traumática, como separação dos pais ou a morte de uma pessoa querida. A doença combina fatores biológicos, psicológicos, sociológicos e ambientais.
Existem alguns sintomas que são comuns na depressão infantil, como: Dificuldade de se afastar da mãe, angústia, pessimismo, irritabilidade, agressividade, problemas para se alimentar, tronco arqueado, incapacidade de sentir prazer, apatia, isolamento social e desinteresse, insônia ou sono excessivo que não satisfaz, desatenção, dores freqüentes, agitação excessiva, baixa auto-estima e sentimento de inferioridade. Ao primeiro sinal de depressão, os pais e professores devem acolher a criança e encaminhá-la a um profissional o mais rápido possível.


ALTAS HABILIDADES


A preocupação com pessoas que se destacam por possuírem algum talento especial existe desde os tempos antigos, e hoje, a atenção dada às crianças com altas habilidades constitui uma das áreas da Educação Especial. A escola atual enfrenta divergências e resistências quanto ao atendimento a essas crianças. De um lado, têm-se professores despreparados para o trabalho que executam e para o atendimento das demandas que a sociedade exige; por outro lado, tem-se a atribuição que os professores determinam a essas crianças, de que elas não necessitam de um atendimento especial, pois "já sabem tudo" e "são boas em tudo" (NICOLOSO; FREITAS, 2002). No entanto, essas crianças, como qualquer outra de sua idade, necessitam de atendimento sério e competente. Quando uma criança muito habilidosa não é estimulada intelectualmente, podem aparecer alterações de comportamento como resposta à frustração que está experimentando. Conforme Ferreira e Souza (2001), é comum esses alunos se tornarem entediados, frustrados e retraídos diante da rotina escolar, que é determinada pela média da turma. Bulkool e Souza (2000) ainda enfatizam que em virtude da falta de apoio e de compreensão no meio ambiente, podem apresentar estados de indiferença, apatia e reações agressivas, chegando a ponto de ocultar seus próprios talentos. May (2000) ressalta que essas pessoas não apresentam altas habilidades em todas as áreas, e não são bem sucedidas em tudo, visto que suas habilidades intelectuais são avançadas, embora suas habilidades motoras e sociais são de idade apropriada. Este desenvolvimento irregular, segundo a autora, pode conduzir a frustração e a confusão para a criança e sua família.

TRANSTORNO DE CONDUTA

Um dos comprometimentos emocionais mais importantes da infância e adolescência é o Transtorno de Conduta, também chamado de Delinqüência, esse comportamento caracteriza-se por um padrão repetitivo e persistente de conduta anti-social, agressiva ou desafiadora. O Transtorno de Conduta é uma doença essencialmente diagnosticada até os 18 anos. Além desta idade, é considerado Transtorno da Personalidade Anti-Social, até porque as implicações legais dos atos são interpretadas de formas diferentes. O Transtorno de Conduta é um dos quadros mais comuns em que o profissional de saúde se vê solicitado e também são os quadros que mais exigem das escolas e dos familiares, dentro da saúde mental. O sujeito que apresenta comportamentos agressivos, salienta-se que o mesmo esta precisando de ajuda, de um especialista.
Os problemas de comportamento nos escolares agridem, chamam a atenção e salientam que determinado aluno está precisando de ajuda e, portanto deve ser encaminhado para o especialista. Esses alunos, diferentes dos deprimidos ou dos somáticos, perturbam os professores, os outros alunos e seus familiares. São aqueles que podem quebrar sua autoridade em sala de aula,testando,controlando, e desafiando os papéis estabelecidos.

EPILEPSIA

A epilepsia é uma doença que tem como ponto de partida uma perturbação do funcionamento do cérebro, devido a uma descarga anormal de um determinado número de neurônios cerebrais. Esta descarga tem um início súbito e imprevisível e, de curta duração pode ir de segundos a minutos, raramente ultrapassando os 15 minutos mantendo-se o funcionamento cerebral normal entre as crises. As crises têm tendência a repetir-se ao longo do tempo sendo, contudo, a freqüência variável de pessoa para pessoa.
O diagnóstico de epilepsia é feito essencialmente pela conversa com o paciente ou acompanhante. A descrição das crises pelo paciente ou pelos seus familiares é a maior parte das vezes, suficiente para o médico fazer o diagnóstico de epilepsia e respectiva classificação. As mais freqüentes causas são quando as células cerebrais estão descarregando energia elétrica quando não deveriam. Mas não se sabe por que. A epilepsia pode aparecer após um trauma craniano ou ser causada por problema de saúde durante a gravidez, pode ainda ser um efeito tardio de doenças da infância, como sarampo.

TRANSTORNO DE TIQUES

Um tique é um movimento motor ou uma vocalização súbita, rápida, recorrente, sem ritmo e estereotipada. Ele é experimentado como algo incoercível, mas pode ser suprimido por períodos variáveis de tempo. Todas as formas de tique podem ser exacerbadas pelo estresse e atenuadas durante algumas atividades absorventes (por ex., ler ou coser), sendo em geral acentuadamente diminuídos durante o sono. Ambos os tiques, motor e vocal, podem ser classificados como simples ou complexos, embora os limites entre os dois não estejam bem definidos.

Os tiques motores simples comuns incluem piscar os olhos, contrair o pescoço, encolher os ombros, fazer caretas e tossir. Os tiques vocais simples comuns incluem pigarrear, grunhir, fungar, bufar e emitir sons guturais. Os tiques motores complexos comuns incluem gestos faciais, comportamentos afetados, saltar, tocar, bater o pé e cheirar objetos.

Os tiques vocais complexos comuns incluem repetições de palavras ou frases fora de contexto, coprolalia (uso de palavras socialmente inaceitáveis, freqüentemente obscenas), palilalia (repetição dos próprios sons ou palavras) e ecolalia (repetição da última palavra, som ou frase ouvida). Outros tiques complexos incluem ecocinesia (imitação dos movimentos de outra pessoa).

domingo, 13 de junho de 2010



Tema: Alimentação
Título: Divertido Prato Colorido
Professoras: Camila Blanco, Giana Galimberti, Kelly da Costa, Liane Borges e Thais Lermen
Período: Aproximadamente 3 meses
Turmas: Berçário á Jardim B


Justificativa:

A escola é fundamental para formação social, cultural e profissional do aluno, devendo ser utilizada como ambiente para promoção de saúde. Uma escola promotora de saúde gera autonomia, criatividade, participação e visão crítica, onde alunos, professores, funcionários, pais e comunidade atuam em conjunto possibilitando ao educando o pleno desenvolvimento físico, mental e social.
“A educação nutricional visa á modificação e melhorias dos hábitos alimentares a longo prazo, tornando-se um elemento de sensibilização e reformulação das distorções do comportamento alimentar. A Educação Nutricional é conteúdo previsto dos Parâmetros Curriculares Nacionais e é trabalhada de forma discreta nas escolas infantis como temas transversais ou nas aulas de ciências.” (ARAÚJO,Lívia A. , Nutrição para Educação Infantil; UNEC,2008)
É essencial estabelecer vínculos entre a escola e situações do dia a dia, favorecendo o uso dos conhecimentos e competências que o aluno possui. Levar a criança a experimentar novos alimentos na escola é um ótimo meio de transformar sua atitude diante das refeições em sua própria casa, ou seja, a criança aplica suas descobertas no ambiente familiar.
Nos dias atuais observa-se que há grande incidência de doenças causadas por indisciplina alimentar. Através do projeto Divertido Prato Colorido salientamos para a importância da conscientização de hábitos saudáveis desde a infância.

Objetivo Geral:

Valorizar a importância do consumo de alimentos que promovam saúde, reconhecendo seus benefícios para o desenvolvimento infantil.

Objetivos específicos:
Identificar diferentes tipos de linguagens;
Expressar suas preferencias e respeitar a opinião do outro;
Socializar conceitos elaborados e conteúdos;
Encorporar ao cotidiano a aceitação de alimentos saudáveis;
Conscientizar-se da importância do exercício da prática dos hábitos de higiene;
Familializar-se com diferentes alimentos através de seu manuseio;
Classificar alimentos por atributos (origem, cor, tamanho, textura, estrutura);
Elaborar regras de convívio social para saída de campo;
Sensibilizar as crianças sobre a importância dos hábitos alimentares
Identificar o processo pelo qual o organismo faz o aproveitamento dos alimentos.
Esclarecer sobre a necessidade de plantar para colher.
Estimular as crianças a conhecerem o valor nutritivo das frutas.
Conhecer a parte do corpo humano responsável pela digestão.
Propiciar que bons hábitos alimentares se tornem rotina.

Metodologias/Ações
Avaliação nutricional (pela nutricionista do posto de saúde);
Experiência do Feijão com algodão;
Confecção do livro de receitas com sessão de autógrafos;
Seleção da fruta por semana e utilização da mesma na culinária;
Prática de hábitos de higiene;
Construção da pirâmide alimentar;
Oficinas culinárias(exploração do prato colorido);
Origem dos alimentos: animal, mineral, vegetal;
Classificação dos alimentos;
Visita a feira e preparação de um sopão;
Elaboração de um panfleto e distribuição a comunidade escolar;
Organização de um espaço para a horta;
Elaboração de musicas, versos, rimas, charadas e histórias com nomes de alimentos.
Momentos de troca de idéias com a comunidade escolar, sobre o desenvolvimento do projeto.

Redes de Apoio:
Ao longo do desenvolvimento do projeto, a escola contará com o apoio da equipe clinica e nutricional do posto de saúde da comunidade.

Avaliação:
A avaliação se dará através de observações e assembléias com a escola e comunidade escolar durante o decorrer do projeto. Será observada a participação, realização das atividades propostas, integração de cada criança com o grupo. Também as observações oportunizarão intervenções da professora em momentos em que os alunos demonstrem necessidade de atendimento individualizado.

Bibliografia:

ARAÚJO, Lívia A., Nutrição para Educação Infantil; UNEC,2008

BRASIL. Ministério da educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, DF: MEC, 1998.

sábado, 12 de junho de 2010





No dia 29 de Abril de 2010, fomos observar uma Escola Estadual de Ensino Fundamental que é localizada na Cidade de Porto Alegre, uma escola tradicional do bairro, que abrange alunos de todas as zonas da cidade, existente a mais de cinquenta anos, atualmente constituída por 36 docentes e aproximadamente 500 alunos.
O motivo pelo qual escolhemos esta escola, foi por ser uma escola inclusiva. Ao sermos recepcionados pela direção foi um pouco difícil a comunicação, aparentemente se sentiram incomodados com nossa presença mesmo sendo agendada com uma semana de antecedência a observação, nos deixaram esperando em torno de 20 minutos em uma sala onde transitava professores que parecia ser sala da vice-direção, assim que a orientadora de projetos chegou, veio ate nos e questionou o que a gente queria exatamente, então colocamos nossa proposta de fazer alguns questionamentos com a gestão e se possível observar a sala de aula, a professora respondeu com rispidez, dizendo que tinha quer sem bem rápido pois tinha muita coisa pra fazer, mas assim que começamos as perguntas indagamos algumas duvidas, ela foi acalmando e participando de forma mais abrangente. Foi questionado com ela, sobre a historia da escolas, os projetos, a escola tinha qual filosofia, o que era inclusão para a escola, ate então ela respondeu de maneira branda, mas quando questionada sobre o PPP da escola, pediu ajudada vice diretora, de onde ele estaria, quando lhe foi indicado onde ele estava, ela procurou disfarçou e disse que ia ficar devendo pois não estava ali. Então pedimos para observar uma sala de aula, como nosso grupo era grande apenas a Kelly e a Liane observaram a sala de aula.
Foi observada uma turma de 3º ano, com 25 alunos, com uma criança com dislexia, que tinha 10 anos de idade, já havia repetido na serie. A professora começou a aula, conversando e fazendo as combinações diárias. No dia observado ela estava trabalhando com o pontuação de texto. Apresentou um diálogo em história em quadrinhos onde os alunos em pequenos grupos tinham que ler ressaltando os pontos. Aluno com dislexia estava incluído no grupo e a professora acompanhava e ajudava nos momentos de mais dificuldades. Foi percebido que os próprios colegas procuravam ajudar conversando e auxiliando.
Durante a observação em toda a escola, percebemos que a escola deve caminhar junto com a comunidade procurando incluir todos os alunos não somente os com NEEs pois todos somos diferentes. Na escola percebemos que o professor mostrava-se empenhado para realizar mudanças apesar da falta de recursos materiais. Enfim, a escola está em processo de desenvolvimento de inclusão. É necessário que a equipe pedagógica, a direção, os professores e a comunidade procurem mais redes de apoio para que possam estar atuando de forma mais harmônica.



Em relação Resolução CNE/CEB N° 2, de fevereiro de 2001 que estudamos na aula de Prática Pedagogica Inclusiva da professora Nara Borges , percebemos que tudo está bem escrito, organizado, mas na prática é ainda pouco visto. Alguns pontos que tem que haver melhorias:

* Famílias participando mais das escolas;
* Professores especializados;
* Construção e reconstrução de escolas adequadas para todos;
* Mais empenho político;
* Mais luta da sociedade para que surjam mudanças.

Esta resolução esta implementada desde 2002, já se passaram 8 anos e falta melhorar na prática. O que percebemos nas observações que foram feitas neste semestre e nos semestres anteriores, é que os alunos com NEEs, não estão sendo recebidos nas escolas como deveria ser, pois não à preparamento dos professores, a escola não está adequada e os pais não são participativos. Falta mesmo melhorias na Educação mas temos esperança que a partir da nossa formação de Pedagogos onde este tema de Inclusão já está sendo desenvolvido, os profissionais passam a ter conhecimento do que se pretende com a verdadeira Inclusão perante as leis, e fará o possível para que se tenha.
Na escola que observamos neste semestre, escola estadual, havia sala de recursos, para acompanhar os alunos com NEEs, mas não estava organizada. Tivemos durante nossa observação o relato da professora formada em Pedagogia Especial que trabalha na sala de recursos alguns acontecimentos relatados por ela:

* Alunos sendo rotulados com transtornos (autismo, hiperativo),sendo medicados e sem real situação de NEEs;
* Alunos se aproveitando desta situação para competir com colegas;
* Desinteresse de professores em conhecer a real situação do aluno;

Espera-se mudanças para melhorar a realidade da nossa educação, mas sozinhas não conseguiremos é preciso uma união social.


Componentes do grupo: Camila Blanco, Giana Galimberti, Kelly da Costa, Liane Borges e Thais Lermen

Título: Sou parte do mundo!

Professoras: Kelly da Costa e Thais Lermen

Justificativa:

Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil:

“Desde muito pequenas, pela interação com o meio social no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e questões. Como integrantes de grupos socioculturais singulares, vivenciam experiências e interagem num contexto de conceitos, valores, idéias e representações sobre os mais diversos temas a que têm acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que as cerca.”
(RCNEI, vol. 03)

Nessa fase é importante que as crianças aproveitem todas as oportunidades para valorizar a vida, o meio onde vivem e todas as pessoas que fazem parte desta história. Conhecendo-se de maneira global, a criança poderá não só vivenciar situações reais, mas integrar-se como ser crítico, autônomo, questionando mudanças, atitudes e valorizando-se no seu desenvolvimento.
A imagem corporal que o indivíduo tem de si mesmo é o ponto de referencia para todo o tipo de aquisição de conhecimento. É através do domínio do próprio corpo que irá estruturar e organizar, o conhecimento exterior. Propiciar atividades que possibilitem aos alunos adquirir o conhecimento de si mesmos, levando-os a descobri-los, sentir que possuem um nome, uma identidade e que fazem parte de um conjunto de pessoas em casa, na escola e na comunidade e que acima de tudo são muito importantes.

Objetivo Geral:

• Oportunizar a construção da identidade e autonomia: fortalecendo a auto-estima, promovendo que desenvolvem suas habilidades e competência socializando com pessoas que fazem parte do meio em que está inserida.
Objetivos específicos:
• Construir conhecimentos das partes do corpo e órgãos dos sentidos, identificando e nomeando-os;
• Reconhecer a existência de diferentes formas, tamanhos e funções dos órgãos do nosso corpo;
• Conhecer a história e significado do seu nome;
• Identificar e escrever as letras do seu nome;
• Reconhecer a sua própria história e de sua família sentindo-se participante dela;
• Respeitar e valorizar seu corpo, sua família, seu lar e suas as diferenças;
• Estabelecer relações de moradia família e escola;
• Conhecer as relações entre s seres vivos e o ambiente em que vive;
• Ampliar o vocabulário;
• Ler e interpretar imagens;
• Coletar dados por meio de pesquisas e observações;
• Observar e analisar fatos, situações de forma a garantir a boa qualidade de vida;
• Registrar experiências vividas pelo grupo.
• Verbalizar suas vontades e desejos identificando suas preferencias em relação a tudo o que o cerca, a sua realidade;
• Registrar através do desenho o conteúdo de uma informação;
• Utilizar sucatas valorizando a reciclagem;
• Desenvolver a percepção, a imaginação e a criatividade criando histórias e registrar através do desenho o conteúdo de uma informação;
• Explorar livros de histórias infantis;
• Dramatizar histórias utilizando a forma corporal como veículo de expressão e fantasia;
• Desenvolver o raciocínio, a atenção e percepção através de brincadeiras lúdicas;
• Estabelecer vínculos e resolver conflitos em situações de jogos e brincadeiras;
• Desenvolver o raciocínio lógico-matemático, através de atividades desafiadoras.

Conteúdos Conceituais:
• Desenvolvimento do raciocínio lógico matemático
• Escrita e oralidade de seu nome;
• Família;
• Escola;
• Escrita espontânea
• Esquema corporal;
• Descobrindo o corpo;
• Órgãos do sentido;
• Higiene corporal;
• Equilíbrio;
• Alimentação;
• Cor e forma;
• Quantidades;
• Classificação e seriação;
• Numerais associados a quantidade
• Distância
• Orientação espaço-tempo
• Peso
• Altura e comprimento
• Tamanhos e espessura;
• Expressão através das artes plásticas e cênicas.



Conteúdos Procedimentais:

• Registro das partes do corpo;
• Músicas que falem do corpo e cuidados com ele;
• Dramatização de histórias.
• Registro de experiências vividas pelo grupo.
• Atividades de higiene diárias.
• Atividades lúdicas.

Conteúdos Atitudinais:

• Hábitos, atitudes e habilidades para melhorar sua convivência na escola, na família e na sociedade;
• Respeito e valorização do corpo, família, moradia;
• Identifico todas as partes do corpo respeitando seus próprios limites.
• Integrando com pessoas e ambientes diversificados.
• Respeito a escola, sendo espaço de sua rotina diária.

Situações didáticas:

• Dança e expressão corporal com a música: - Abecedário da Xuxa;
• Música: “A casa” Vinícius de Moraes;
• Situações de pesquisas dos temas a serem trabalhados, compartilhando todo o material produzido na sala de aula.
• Leitura e representação de imagens; ilustração, cartaz e reprodução;
• Dramatização de histórias com a utilização de livros infantis e gravuras;
• Passeios dentro e fora da escola;
• Montagem de cartaz dos temas trabalhados;
• Conversa informal na roda;
• Identificar as semelhanças e diferenças entre seu próprio corpo e das demais crianças através da conversa informal, jogos, e atividades dirigidas;
• Registros através de desenhos, recorte e colagem, maquetes, gráficos e dobraduras;
• Confecção da árvore genealógica;
• Confecção de um álbum da vida;
• Construção de uma carteira de identidade;
• Mural com fotos da família.

Avaliação:
Avaliação: diagnóstica, processual e formativa.Se dará através de observações e intervenções de atividades durante o decorrer do projeto. Será observada a participação, realização das atividades propostas, integração de cada criança com o grupo. Também as observações oportunizarão intervenções da professora em momentos em que os alunos demonstrem necessidade de atendimento individualizado.


Bibliografia:

BRASIL. Ministério da educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasilia, DF: MEC, 1998.

Dinâmicos. Projetos pedagógicos; Projetos. Disponível em: Acesso em 16 maio 2010.

Dados de Identificação:
Escola: Escola Estadual Mundo Colorido.
Professor(a): Kelly da Costa e Thais Lermen
Turma: 3° ano
Data: 02/06/2010

Objetivo Geral: Relacionar as letras do alfabeto com palavras, frases e objetos utilizando as mesmas nas suas diferentes formas.

Objetivos específicos:
-Desenvolver a coordenação motora, noções de espaço, lateralidade, equilíbrio, deslocamento, esquema corporal, ritmo, atenção e memória;
-Estabelecer vínculos e resolver conflitos em situações de jogos e brincadeiras;
-Identificar e respeitar as regras de convivência;
-Explorar o ambiente com o corpo através da música;
-Identificar as letras do Alfabeto;
-Criar hábitos de carinho e cuidado com os colegas e professores.

Método: Serão feitas atividades que utilizem o corpo, a música e que possibilite a integração entre todas as crianças. O recurso do mural do alfabeto, foi confeccionado com o propósito de utilizarmos com criança autista.

Recursos:
Corpo
Mural do Alfabeto
Objetos diversificados
Caixa surpresa
Colchonetes
Obstáculos
Rádio/CD

ORGANIZAÇÃO PROGRAMÁTICA DA AULA

Tempo de aula: 45 min.
Parte Inicial: 10 min.
Rodinha Inicial: Será feita a apresentação das atividades, combinações gerais sobre o comportamento esperado da turma e motivação.

Aquecimento:
Imitando o alfabeto: Em roda com o corpo, as crianças deverão imitar as letras do alfabeto conforme o professor(a) irá solicitando. A atividade terá continuidade até o término de todas as letras do alfabeto. O professor(a) também poderá mudar a disponibilidade das crianças, andando livremente, em duplas e trios.

Parte Principal: 30 min.
Brincadeira Stop:As crianças estarão caminhando livremente pelo espaço delimitado pelo professor(a), será colocado músicas relacionadas ao alfabeto e quando a música parar todos deverão ficar estátuas. Em um certo momento o professor(a) solicitará para que as crianças fiquem em duplas/ trios e assim irá aumentando o grau de dificuldade da brincadeira e trabalhando a união do grande grupo.

Corrida do alfabeto: Dentro de uma caixa terá objetos diversificados, e será afixado na parede um mural com bolsos com as letras do alfabeto. As crianças estarão dispostas em uma fileira e seguindo a ordem da mesma, um de cada vez ao sinal do professor(a) deverão encaminhar-se a caixa surpresa pegar um objeto e dando continuidade ao percurso deverão chegar até o mural e colocar o objeto no bolso da letra que comece o mesmo. A brincadeira terá continuidade até que todas as crianças passe pelo percurso.

Parte Final: 05 min.
Fui ao mercado comprar: As crianças estarão sentadas em círculo e o professor(a) iniciará a atividade, escolhendo uma letra do alfabeto e falando algo que tenha no supermercado com a mesma, cada criança na sua respectiva vez deverá lembrar do que os colegas anteriores falaram e dar continuidade a brincadeira. Exemplo: A letra escolhida é B. Fui no mercado comprar Banana, Bolacha, Borracha e etc. A brincadeira terá continuidade até que todos participem e as crianças poderão estrar ajudando caso alguma das crianças esqueça os objetos ditos anteriormente.